
Há vezes em que necessitamos REALMENTE de visualizarmos as coisas para as entender.
Aqui vai um link: So many a second

A propósito das eleições dos EUA entre Obama e McCain muitos gráficos com estatísticas apareceram pela web. No PÚBLICO resolvemos aproveitar a ocasião para inaugurar uma nova fase nas nossas infografias online. Pela primeira vez criámos infografias que, recorrendo a bases de dados, permitem a visualização da informação de forma dinâmica. Isto é, através de uma página web, inserem-se os dados que serão guardados numa base de dados, numa tabela de correspondências previamente estabelecida. No exemplo do gráfico "se Portugal tivesse votado", foi permitido ao leitor votar num dos dois candidatos a presidente dos EUA e, sempre que alguém clica no botão Votar, a informação pedida nessa página web (candidato, distrito, idade e sexo) fica registada numa base de dados. Depois, e sempre que se vai à página de resultados, o ficheiro em Flash (mapa) interpreta um ficheiro XML que fornece a informação organizada, contida na base de dados. Dependendo dos dados, o mapa aparece com as cores do candidato vencedor nesse distrito e outra informação segmentada como: a tendência de voto por intervalo de idade, ou ainda se há mais mulheres a votarem Obama em Santarém, etc. E tudo em tempo real sem necessidade de alguém estar a pintar os distritos ou a alterar barras e números. Uma das referências nesta área, que no meio jornalístico até tem um nome - data base journalism é o nytimes.com, mais uma vez. Mas a caixa abriu-se e vêm aí mais eleições. E nós agora, temos tempo.
Sempre que vejo um destes ícones na estrada sinto-me um pixel no Google Maps.
Descobri, através do blogue da Anyforms, um novo local com trabalhos infográficos em português.Trata-se do local onde os infografistas do jornal diário 24 Horas vão mostrando e comentando o seu trabalho na web.









A semana passada ofereceram-me um folheto propagandista, em francês, que faz uma análise visual da intervenção britânica na 1ª guerra mundial. Muitos dos quadros comparativos, usam precisamente, a solução que Nigel Holmes apresenta como um exemplo a não fazer.








É um local onde se vai formando uma comunidade de jornalistas visuais de todo o mundo e onde existe uma grande vontade em partilhar ensinamentos e experiências entre os seus membros. Se se identifica com algum destes pressupostos, inscreva-se, faça parte deste grupo.
É sempre estranho ouvir a nossa voz fora da nossa cabeça quando não estamos muito habituados a isso.







