quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A energia das ondas


Há um ano que tinha a infografia praticamente concluída mas só há dias é que o assunto se tornou notícia a ser destacada.

Também foi a primeira onde adicionei um vídeo integrado na infografia.

INFO: A energia das ondas

3 comentários:

Fernando Gouveia disse...

Só gostava de saber que métrica é que o infografista usou para determinar o tamanho relativo dos círculos de «Comparação dos maiores projectos por tipo de energia»...

A comparação deveria ser entre as áreas de cada círculo, mas não foi certamente o que se passou: 1200 MW é menos do dobro de 630 MW, mas a área do círculo daquele é 9,6 vezes maior do que a deste. Por outro lado, 630 MW é 7,5 vezes maior do que 84 MW, mas a relação entre as áreas dos respectivos círculos é inferior a 1,4...

A relação entre as potências instaladas também não se reflecte nos raios dos círculos (o que, ainda que errado, pelo menos teria uma lógica subjacente): para uma relação de 1,9 em potência temos 3,1 em raio do círculo, e para uma relação de 7,5 em potência temos uma relação de 1,18 em raio...

Ora, como sabemos, muitos leitores não olharão para os números, mas para os tamanhos relativos dos círculos. (É exactamente esta constatação que dita a utilidade da infografia...) E o que é que os leitores infografo-dependentes concluirão (erradamente)? Que a central térmica é muitíssimo mais produtiva do que as restantes centrais, hidroeléctrica incluída.

Tendo em conta que todas as energias apresentadas, com excepção da térmica, são renováveis, pergunto-me se a métrica utilizada na definição dos tamanhos relativos dos círculos foi a métrica do lobby dos combustíveis fósseis...

Mário Cameira disse...

Caro Fernando Gouveia,

Obrigado pela chamada de atenção.
Mesmo antes de aparecer online, o valor de MW da Barragem do Alto Lindoso foi alterado, mas não se mexeu no diâmetro do circulo correspondente.
A infografia já foi corrigida.

Fernando Gouveia disse...

Heh heh! Parece que reclamar ainda vale a pena.



... se bem que tenha que admitir que a «métrica do lobby dos combustíveis fósseis» tinha o seu encanto...
:o)