quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A energia das ondas


Há um ano que tinha a infografia praticamente concluída mas só há dias é que o assunto se tornou notícia a ser destacada.

Também foi a primeira onde adicionei um vídeo integrado na infografia.

INFO: A energia das ondas

Infografia em PT


O número 35 da JJ - Jornalismo & Jornalistas, a revista do Clube de Jornalistas tem como tema principal uma reportagem realizada pela Helena de Sousa Freitas, sobre o panorama da infografia em Portugal.

Obrigatório. Ver aqui.

Curiosidade: o boneco da capa é meu.

Morcegos no Alviela... E na web



Fiz uma visita ao Centro de Ciência Viva do Alviela com o intuito de fazer uma infografia sobre o tema. Está aqui.

Depois, o material recolhido e já desenhado por mim, foi adaptado para a edição impressa, pelo José Alves, infografista do PÚBLICO. Ei-la.



O pretexto foi a criação de um site com batcams em directo para as colónias de morcegos no Alviela. Site: morcegos na web

Breaking news


Não é propriamente o tipo de infografias que prefiro fazer, mas é relativamente fácil criar um localizador, quanto mais não seja recorrendo ao Google Maps. E se houver mais informação pode-se ir tornando o trabalho mais interessante ao longo do dia, em sucessivas actualizações. Claro que para isso é preciso ter gente dedicada, a tempo inteiro, à infografia multimédia.
Prefiro infografar assuntos mais complexos que necessitem de mais tempo de trabalho. A minha corrida não é a da velocidade mas sim a de fundo.

Atenção, nem tudo o que vai para a web precisas de ser animado ou flashado. Uma imagem infográfica estática, muitas vezes, serve a sua função.

Acidente em Barajas, aeroporto de Madrid.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Tipografia em mapas


A minha amiga Olivera Batajic sabe que gosto de mapas e enviou-me este link precioso.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Universcale


Já não é propriamente uma novidade mas só agora é que descobri esta infografia da nikon:

Link: Universcale

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Quando a BD e a Infografia se cruzam...


... Pode dar isto:

Google Chrome - Scott McCloud

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Medalha de ouro para o nytimes.com


O mapa das medalhas olímpicas. TODAS e desde SEMPRE.

Apesar da polémica acesa sobre os critérios no ranking, aqui está mais um excelente exemplo do que se pode fazer quando se transforma a forma de visualizar a informação.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A atmosfera terrestre e outras histórias


A história começou com um texto do Paulo madeira sobre um estudo que diz que os biocombustíveis originam mais gases de efeito de estufa para a atmosfera, do que se julgava. E os dados desse estudo foram transformados desta forma (é uma infografia para acompanhar especificamente o texto):

- Emissões de gases com efeito de estufa causadas pelos combustíveis

Imediatamente senti a necessidade de explicar mais coisas que pudessem ajudar a entender melhor o assunto. E surgiram mais ideias para infografias. Afinal era preciso explicar como se processava o ciclo do etanol de milho e o ciclo de CO2 envolvido nesse processo, outra com a composição da atmosfera terrestre e, explicar ainda, o efeito de estufa (infografia que está por acabar).

São soluções muito gráficas e iconográficas.

E vai-se desenhando um estilo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Animar porquê? - parte 1


Porque é mais fácil entender a informação se esta tiver movimento.
Muitas das infografias que existem contam uma história, têm um fluxo, uma narrativa, um começar aqui e acabar acolá, uma entrada e uma saída.

Animar alguns destes objectos, pode parecer, num primeiro instante, apenas um enfeite que não contribui para o que se pretende. Inclusivamente pode parecer a alguns uma pura perda de tempo. Mas eu acho que não é e sugiro uma reflexão sobre a infografia que acompanha este post:

- Biocombustíveis: como se produz o etanol de milho

Imaginemos que não existe NENHUMA animação (que foi o que aconteceu durante 2 dias, por questões técnicas, ou seja, seguir uma política de lançar primeiro a informação - desde que não seja errada, e melhorar depois. O que me continua a parecer uma estratégia correcta).
Primeiro, e seguramente, teria de acrescentar setas que explicassem o(s) fluxo(s) do que estava a acontecer. E por onde é que se começava a ver? Pelo centro da imagem? Ou seria o nosso olhar atraído pela cor mais forte, ou a mancha gráfica mais sugestiva?

Há clara vantagem em não ter de explicar como funcionam as coisas recorrendo ao uso de setas direccionais. Ganha-se tempo nesta fase.

Outro argumento óbvio é o de introduzir uma narrativa que obriga o leitor da imagem a seguir os passos de um objecto. Claro que o olhar do leitor pode passear por todo o processo mas o factor tempo (animação) obriga a uma sequência que fornece, pelo menos, uma leitura dirigida.

É também mais apelativo e obriga a um olhar mais demorado. Inclusivamente até pelo seu aspecto lúdico, já que não nos importamos em demorar-mo-nos em alguns pormenores repetitivos - e ver outra vez. Pelo menos comigo isso acontece.

Esta infografia teve alguns problemas na adaptação para a edição impressa do PÚBLICO:
- Foi pensada, desde início, exclusivamente para a web. Ou seja, algumas coisas, para poupar tempo, foram desenhadas directamente no Flash.
- Não foi deixado espaço para setas. O que obrigava ao desmontar da infografia.
- Não foi feito pela mesma pessoa. O que nem sempre é mau mas há assuntos complexos que precisam de mais tempo de trabalho.
- O tempo, sempre o pouco tempo que há para se poder fazer melhor...


Info do etanol na versão da edição impressa

Mas continuamos a fazer e a aprender. Afinal, como gosto de dizer, o melhor trabalho de infografia que já fiz, é sempre o último.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Bolas e barras


Há já algum tempo que Alberto Cairo vem chamando a atenção dos infografistas para as áreas das ciências cognitivas e afins. No seu site, um dos posts de Junho, fala exactamente disso, usando como exemplo a tendência (porque a infografia também é de modas) do uso, e abuso, de bolas ou círculos em gráficos comparativos. Cairo fala da maior facilidade que o ser humano tem em comparar objectos se estes forem alterados apenas numa dimensão, altura ou largura, como é o caso dos gráficos de barras, em comparação com a diferença de áreas entre bolas ou círculos.
O último post deste blogue "Propaganda" também se relaciona com este tema. E aqui Cairo ajuda-me a ter razão. Afinal, há gráficos e gráficos.

- Site de Alberto Cairo
- Post: "La paradoja de las barras y los círculos" (castelhano)

terça-feira, 17 de junho de 2008

Prémio Ciberjornalismo

E já existe um prémio dedicado ao ciberjornalismo português.

Para saber mais siga este link.