sexta-feira, 27 de junho de 2008

Bolas e barras


Há já algum tempo que Alberto Cairo vem chamando a atenção dos infografistas para as áreas das ciências cognitivas e afins. No seu site, um dos posts de Junho, fala exactamente disso, usando como exemplo a tendência (porque a infografia também é de modas) do uso, e abuso, de bolas ou círculos em gráficos comparativos. Cairo fala da maior facilidade que o ser humano tem em comparar objectos se estes forem alterados apenas numa dimensão, altura ou largura, como é o caso dos gráficos de barras, em comparação com a diferença de áreas entre bolas ou círculos.
O último post deste blogue "Propaganda" também se relaciona com este tema. E aqui Cairo ajuda-me a ter razão. Afinal, há gráficos e gráficos.

- Site de Alberto Cairo
- Post: "La paradoja de las barras y los círculos" (castelhano)

terça-feira, 17 de junho de 2008

Prémio Ciberjornalismo

E já existe um prémio dedicado ao ciberjornalismo português.

Para saber mais siga este link.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Propaganda

A primeira vez que fui ao Malofiej foi em 2004. Nesse ano, em Pamplona, tive a oportunidade de ver e ouvir uma das figuras mais fascinantes do mundo da infografia, Nigel Holmes. No final da sua intervenção, Nigel Holmes distribuiu uma folha A4 pela assistência, com os Do's and Dont's dos gráficos de barras.
Nessa cábula há uma solução apontada como a mais correcta de comparação entre dados e que gera sempre polémica entre infografistas.

A semana passada ofereceram-me um folheto propagandista, em francês, que faz uma análise visual da intervenção britânica na 1ª guerra mundial. Muitos dos quadros comparativos, usam precisamente, a solução que Nigel Holmes apresenta como um exemplo a não fazer.

Acho que não devemos ser fundamentalistas e que, dependendo do tipo de dados, de target e meio da mensagem, não devemos ter limites.

Na minha opinião, num exemplo mais concreto, imaginemos uma infografia simples que apenas quer transmitir uma diferença quantitativa, de forma imediata, para um público juvenil. Talvez a solução de aumentar proporcionalmente o objecto, comparando assim duas ou mais quantidades, não seja assim tão mau. Pode até ser a melhor forma.
No caso de dados que necessitem de ser visualizados e comparados de forma mais rigorosa, então talvez possamos seguir à risca o documento de Nigel Holmes que, desde essa altura, distribuo sempre aos estagiários que por cá passam.

Convido-os a deixar a vossa opinião.


- Link para A4 de Nigel Holmes (integral): A few things to remember when making charts
- Links para páginas propagandistas da 1ª Guerra Mundial: Página 1, centrais e última.
- Link para o site de Nigel Holmes.


Um filme com Nigel Holmes

sexta-feira, 6 de junho de 2008

3 geografias




Aqui no PÚBLICO, os últimos trabalhos de infografia realizados para a web, são mapas. Desde os simples localizadores a 1 coluna numa breve em papel, até aos exemplos aqui expostos, dominar o desenho de fronteiras é matéria obrigatória para quem quer fazer infografia. Todo o candidato a infografista deve ter como um dos primeiros exercícios práticos a concretização deste tipo de objectos.

Exercício 01: Desenhe um mapa de raiz.