A primeira vez que fui ao Malofiej foi em 2004. Nesse ano, em Pamplona, tive a oportunidade de ver e ouvir uma das figuras mais fascinantes do mundo da infografia,
Nigel Holmes. No final da sua intervenção, Nigel Holmes distribuiu uma folha A4 pela assistência, com os Do's and Dont's dos gráficos de barras.
Nessa cábula há uma solução apontada como a mais correcta de comparação entre dados e que gera sempre polémica entre infografistas.
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A semana passada ofereceram-me um folheto propagandista, em francês, que faz uma análise visual da intervenção britânica na 1ª guerra mundial. Muitos dos quadros comparativos, usam precisamente, a solução que Nigel Holmes apresenta como um exemplo a não fazer.
Acho que não devemos ser fundamentalistas e que, dependendo do tipo de dados, de target e meio da mensagem, não devemos ter limites.
Na minha opinião, num exemplo mais concreto, imaginemos uma infografia simples que apenas quer transmitir uma diferença quantitativa, de forma imediata, para um público juvenil. Talvez a solução de aumentar proporcionalmente o objecto, comparando assim duas ou mais quantidades, não seja assim tão mau. Pode até ser a melhor forma.
No caso de dados que necessitem de ser visualizados e comparados de forma mais rigorosa, então talvez possamos seguir à risca o documento de Nigel Holmes que, desde essa altura, distribuo sempre aos estagiários que por cá passam.
Convido-os a deixar a vossa opinião.
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- Link para A4 de Nigel Holmes (integral):
A few things to remember when making charts- Links para páginas propagandistas da 1ª Guerra Mundial:
Página 1,
centrais e
última.
- Link para o site de
Nigel Holmes.